terça-feira, 26 de maio de 2009

Capitulo 4

« Nunca ninguém vai fazer-me tão feliz como tu, para sempre sim? T. »
Fechei-o logo a seguir, abri a porta, corri até ao quarto, mandei-me para a cama e chorei, chorei ate não puder mais. Não havia sinais da minha mãe, com sorte, talvez tivesse adormecido. Ou percebeu que a despedida não ia ser fácil para mim por isso resolveu não me chatear a cabeça.
Algum tempo depois adormeci. O Tom, esse, estava como eu. Triste. Muito triste.
De manhã bem cedo, já estava no aeroporto. Custou imenso deixar aquela casa, aquela rua. Onde passei os melhores momentos.

Flashback ~
- bem feita, agora estas de ressaca, é para aprenderes a não beber tanto. Já te tinha avisado - cruzei os braços e bati o pé. Abraço-me e puxou-me para ele
- pronto amorzinho, não fiques chateada. Também não tens muita moral para falar não é Dona Marta? – deu-me pequenos beijinhos no canto da boca.
- Estás-te a rir? Não acho piada, eu não exagero tanto como tu – fiz cara de zangada
- ohh amooooor, perdoa-me, olha eu ajoelho-me aqui e tudo – ajoelhou-se
- TOM, LEVANTA-TE. Ainda estas alcoolizado, bem me parecia – levantou-se
- não estou não – fez-me cócegas.
- PARA JAA – ria-me descontroladamente
- perdoas-me? Juro que nunca mais exagero.
- esta bem, esta bem
– sorri-lhe, beijou-me.
Adorava as nossas “zangas”, porque depois vinha a parte melhor, as pazes!

~

Já estávamos no avião, fui a viajem toda a olhar através da janela. A minha mãe ía para lá a dormir, eu não consegui.
Posso dizer-vos que os primeiros meses na casa nova foram decadentes. Queria a minha Alemanha de volta. Portugal não tinha a mesma piada, ainda por cima sem os meus amigos.
A escola era uma treta, os alunos também. A minha mãe andava ocupada com a vida dela, demasiado ocupada para ouvir os meus problemas e “exageros”, como ela dizia. O Bill ligava-me, o Georg e o Gustav também. Quase todos os dias. Não me conseguiam esconder nada, principalmente o Bill. Perguntava-lhe pelo Tom e ele dava-me as novidades. Andava todas as noites por discotecas, embebedava-se, fodia as gajas e chegava tardíssimo a casa, isso quando não chegava demanhã.
Dói-me saber daquelas coisas, principalmente do andar por aí com todas. Ainda o amava e custava-me saber que ele já nem queria saber de mim. Mas segundo o Bill não era bem assim, ele dizia-me que o Tom só tinha ficado assim por minha causa. Como se eu acreditasse nisso.
Meses depois e o Tom continuava igual, a banda já era um sucesso mundial. A fama tinha dado ainda mais a volta à cabeça do Tom. Cada vez comia mais miúdas. Ficava feliz por eles, apesar de tudo. Estava-lhes a acontecer aquilo que sempre sonharam.
Durante 3 anos a minha vida não mudou muito, sempre a mesma rotina estúpida.
Fiz os 19 anos, pensavam que ia ficar por Portugal a sofrer simplesmente por ali estar? Não, não faz o meu feitio. Arranjei um empregozinho, juntei o meu dinheiro e bazei. “Mãe, vou ser feliz. Pelo menos tentar”. Sim, e Alemanha aqui vou eu. Sozinha!




epa voces devem achar isto muito precipitado, bazo e já tou a voltar.
é mesmo assim amores ;)
so tenho mais 4 capitulos, ou seja, isto tá grave
escusado será dizer, ou melhor nunca é escusado mas .. obrigada a quem lê e comenta :)

2 comentários:

Angela disse...

sabes uma coisa?
a cada capitulo que passa, gosto mais da tua fic :)
serio *.*

eu gosto disto..de ter passado rápido..o que interessa é teres voltado e não a vidinha "miseável" que tiveste longe de quem é importante ^^
e agr, voltas pa alemanha, voltar a estar com eles, e as coisas entre ti e o Tom voltam a aquecer né?? espero k sim.
tira o Tom dessa vidinha...:S
:D

beijinho**

Margarida. disse...

Tchiii, agora ela vai para a Alemanha e encontra um Tom completamente estúpido e porco. Coitadinha :x

beijinhos.