- Tudo bem mas temos mesmo que falar sobre isto, tipo a Marta vai embora depois de amanhã. Eu sei que as cenas entre vocês não estão muito famosas mas não achas que devíamos fazer-lhe uma festa de despedida?
- estas a gozar certo? Eu já não tenho disposição para festas muito menos para me despedir dela.
- vá lá mano, apesar de tudo ela merece.
- merece? Não me parece.
- bem, seja como for, eu, o Georg e o Gustav famos fazer-lhe qualquer coisa, se quiseres participas e apareces. Ela ia ficar contente.
- logo se vê.
- e não ias sair hoje?
- sim, mais daqui a bocado. Queres vir?
- népia, não me apetece – entretanto foram jantar e depois do jantar o Tom lá saiu para ir a um barzito qualquer.
* * *
- então vá, até amanha Gus. Obrigada (:
- de nada míuda, beijo – desliguei. Já estávamos ao telemóvel à quase uma hora. Ele fazia-me sentir bem apesar de tudo.
Fui até à janela, olhar para o céu. Queria chorar, mas não o fiz.
* * *
Chegou ao bar, dirigiu-se ao balcão. Pediu uma bebida e por lá se sentou.
Aproximou-se dele uma rapariga, digamos, bastante descascada.
Sentou-se ao lado dele.
- já acabaste essa bebida, não vais pedir mais? – piscou-lhe o olho.
- já vou – disse com desprezo.
- que cara essa, humm .. problemas? Posso ajudar-te ;) – estava nitidamente a fazer-se a ele, à força toda.
Ele lá levantou a cabeça, e bem, reparou que realmente a rapariga não era de se deitar fora. Mas o que mais lhe chamou à atenção foi o decote dela. Dali a uns minutos já estavam dentro do carro dele a .. bem, vocês sabem.
Foi aqui que o novo Tom começou, o que fode todos os dias e com todas.
* * *
Dia seguinte, na minha casa. Estava com o Bill, Georg e Gustav. O Tom? Sei lá
- Bem Martinha, bora lá – disse o Bill levantando-se do sofá
- onde? – perguntei levantando-me também
- vamos a qualquer lado, ou pensavas que a ultima noite connosco ia ser fechados em casa? ;) – ao ouvir isto, senti as lágrimas encherem-me os olhos
- nãnã, nada disso. Chorar agora não. bora lá.
Lá fui com eles. Levaram-me até a uma espécie de garagem. Entrei com o Georg a tapar-me os olhos. Quando mos destapou, a primeira coisa que vi foram os cartazes «nunca te esqueceremos» «estarás sempre connosco» «obrigada por tudo, adoramos-te» e uma série de outras coisas que, CLARO, me fizeram logo chorar ali. Os três abraçaram-me..
- mais do que ninguém, mereces isto – disse-me o Bill ao ouvido.
Estavam lá alguns amigos nossos, vieram todos falar comigo. Estava mesmo agradecida, não esperava aquilo. Mas não estava completa, sentada a um canto pensava como é que na minha festa de despedida o Tom não tinha aparecido. Uma lágrima, duas, três ..
Senti uma mão no meu ombro.
- pensava que não vinhas – levantei-me
- como é que não vinha, tinha de me despedir da pessoa que, apesar de tudo, mais amei e .. amo – não Tom, essa cara não. baixei a cabeça antes que fizesse alguma coisa que não devia – desculpa a minha frieza contigo nos últimos dias, não tem sido fácil. E sei que para ti também não.
- não há nada que possa fazer, tenho só 16 anos Tom. Tenho de ir com a minha mãe.
- sim, eu sei. Devia ter sido mais compreensivo.
- obrigada por teres vindo na mesma – sorriu-me simplesmente, agarrou na minha mão e levou-me para a pista, dancei com ele, depois com o Bill, com o Georg, com o Gustav e com outros amigos e amigas. Durante aquelas horas, que passaram a voar, esqueci tudo e aproveitei ao máximo. Despedi-me dos convidados, pouco a pouco foram saindo. Ficamos apenas os 5.
- bem, parece que .. está na hora ..
- JÁ?
- tem de ser meninos, amanhã tenho de acordar bem cedo. Mais um bocado e a minha mãe deserda-me – sorrimos. Acho que logo a seguir os olhos de cada um de nós começaram a ficar molhados. O Bill veio logo abraçar-me, abraço forte aquele. Não aguentei, comecei a chorar cada vez mais e mais..
Depois foi a vez do abração do Gustav, do Georg e .. depois um silencio e todos puseram os olhos no Tom. Não sei bem, mas derepente estávamos sozinhos. Acho que eles os três acharam melhor saírem e deixarem-nos a sós.
Os nossos olhos encontraram-se finalmente. Ambos tínhamos as lágrimas a escaparem, avançou até mim, abraçou-me, como se não quisesse largar-me nunca mais. Retribui o abraço, claro. Sussurrou-me ao ouvido «vou amar-te, sempre» respondi com alguma dificuldade «eu também». Largou-me, limpou as lágrimas.
- então, tens de ir não é?
- é .. infelizmente – beijou-me a bochecha. Depois de mais uns abraços e beijinhos aos outros 3, lá segui caminho até minha casa. Antes de desaparecer por completo naquela estrada .. ouvi o Tom gritar-me «PROCURA NO BOLSO»
Antes de deitar as mãos á chave de casa, lembrei-me das palavras do Tom. No bolso? Pus a mão no bolso do casaco, um papel. Abri-o
esta fic esta tão fraquinha, nem se compara às vossas :
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2 comentários:
Oh, e agr??? :(
eu não gosto nada de despedidas...:S
acho mal o Tom andar agr com todas...--'
que diz o papel?? tou curiosa :p
adoro a fic ^^
beijinho***
Ohh, eu também não gosto nada de despedidas. Fazem-me sempre chorar. :x
E agora? Ficamos todas curiosas? Isso não se faz! :b
Fraquinha? Opá, está calada! xD
beijinho*
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