Capitulo 9

- Bom dia alegriaa, preparados para a viagem das vossas vidas? – gritou Tom ao descer as escadas, estava eufórico e madrugou.
- Onde estava eu com a cabeça quando falei disto? Parece um puto – Resmungava o Gustav enquanto esfregava os olhos, assim como o Georg, e eu.
- Hey – o Bill já vinha a descer as escadas – estou pronto, ele não me deixou dormir. – sentou-se no sofá por cima de mim, talvez para me provocar.
- Sai de cima de mim espinha!
- Ao menos não sou pesado.
- Mas es grandeee. – Levantei-me empurrando-o para o chão.
- Nem acredito que vou viajar com estas 4 abeculas – disse para mim, mas de modo a que eles ouvissem, fizeram sorrisos amarelos mas cómicos.

Vestimo-nos, arranjamos o resto das coisas, tomamos o pequeno-almoço e por fim estávamos prontos para sair. É claro que pelo meio a confusão se instalou, mais uns momentos divertidos em que eu não conseguia parar de rir.
Enfiamo-nos dentro do carro rumo ao aeroporto, afinal não era só o Tom que estava eufórico com a viagem, estávamos todos, era visível.
Não propriamente pela viagem, mas por voltarmos a estar todos juntos, com muita diversão à mistura (esperávamos nós) e num sitio diferente.
Já no aeroporto tratámos de tudo e entrámos para o avião após longos minutos de espera.
Sentei-me junto à janela, o Georg sentou-se logo ao meu lado, e ao seu lado ficou o Gustav.
Nos bancos de trás ficaram o Tom e o Bill.
Pareceu-me ouvir o Tom sussurrar qualquer coisa como “Depois vais trocar comigo”, ao ouvido do Georg. Sorri disfarçadamente.
Acordei, meio atordoada, ainda estávamos em viagem. Abri os olhos e vi outros dois olhos fixados em mim, ao aperceber-se de que os tinha aberto assustou-se e desviou o olhar disfarçando. Só estava ele ao meu lado.
Espreitei para os bancos de trás e os outros três roncavam baixinho.
Tinham-nos deixado sozinhos naqueles bancos, e eu nem dei por nada. Porque o fizeram? A resposta parecia obvia mas eu não queria perceber, não queria iludir-me, não queria mesmo.

- Falta muito? – Perguntei.
- Nem por isso, mas podes dormir mais um bocado. Estavas a dormir tão bem.
- Já não tenho mais sono.
- Ficas linda quando dormes, aliás, sempre ficaste – sorri.
- Já dormiste?
- Achas que consegui? Agora que te tenho aqui não posso desperdiçar nem mais um segundo – falávamos baixinho.
- Também é normal que não consigas, estas tão eufórico – ri-me.
- Na verdade, não é bem por causa da viagem. Tenho estado assim desde que chegaste – não respondi.
- Tinha tantas saudades – continuou.
- Eu também – tive que admitir. A situação assim o requeria. Sorriu, porque é que ele tinha aquele sorriso? Nenhum coração merece. Apeteceu-me beijá-lo ali, contive-me obviamente.
De súbito encostou a sua cabeça ao meu ombro, fechou os olhos, fechei os olhos. Respirei fundo.
- Marta..
- Sim..
- Promete que não voltas a deixar-me – mantive-me em silêncio, o meu coração parou – Por favor – insistiu.
- Sim, eu prometo – esboçou um sorriso, fechou os olhos e adormeceu.

Pouco depois chegámos. México.
Enfiámo-nos em táxis e seguimos para a casa da tia do Gustav.
Já a avistávamos ao longe. “É aquela a casa”, disse.
Gira, acolhedora, mas não suficientemente grande para ficarmos lá todos.

O Gustav tocou à campainha, estávamos todos alinhados e com um ar bastante simpático. Dava até vontade de rir.

- Sobrinho, queridoo – saudou contente, parecia muito simpática – Que bom estarem aqui, adoro ter visitas, estou sempre tão sozinha.
- Olá tia, obrigada por me deixar trazê-los. Estavamos todos a precisar de mudar de ares.
- Obrigada – agradecemos em uníssono.
- Não é para agradecer filhos, entrem entrem.

Não sei se foi do portatil ou nao, mas a verdade é que ja escrevi
mais 2 capitulos, nao é muito mas pronto xD

o portatil afinal
n é aquelee dos meus
sonhos, mas é
melhorr..segundo o homem

ia pagar mais caro por uma coisa pior..

Obrigada pelos vossos comentarios, mesmoo :)