- Bem pessoal, vamos organizar. Como ficamos? – perguntou o Gustav.
- Eu e o Tom podemos ficar juntos, ficamos sempre – disse logo o Bill.
O irmão olhou para ele e de seguida revirou os olhos, não foi preciso mais nada para o Bill perceber.
Ele queria ficar comigo, estava à espera dessa oportunidade e Bill só se lembrara depois. Olhou para o irmão e comprimiu os lábios, com os olhos pediu desculpa, Tom sorriu mostrando que não fazia mal.
- Então vocês dois ficam numa das casas. Há três pessoas que têm que ficar juntas. Mais alguém fica com eles os dois?
- Eu posso ficar – Georg ofereceu-se logo.
- Então eu e a Marta ficamos aqui os dois esta bem? – Tom torceu o nariz, não estava muito satisfeito com a distribuição.
- Vamos lá instalar-nos, Gustav as chaves. – tirou-as do bolso e passou-as pelo ar, Georg apanhou-as.
Saíram para se irem instalar na casa ao lado, dali a pouco voltaríamos a encontrar-nos.
- Obrigada por ficares aqui comigo Gustav – disse pegando na mala e levando-a para o quarto onde ía ficar. Não cheguei a discutir isso com ele, mas sabia que me deixaria escolher onde queria ficar.
- Na boa, mas explica lá porque me pediste que arranjasse maneira de ficarmos os dois juntos? – enquanto os outros estavam distraídos, tinha pedido ao ouvido do Gustav que fizesse com que ficasse comigo. Eu poderia ter ficado com qualquer um dos outros, menos com Tom. Não queria. Portanto sendo o Gustav mais ou menos o dono da casa, e como confiava mais nele, foi a ele que recorri.
- Hum..por nada, mas parece-me que dos 4 és o que ressona menos – ri.
- Muito boa desculpa, vá diz lá. Acho que mereço saber – já estávamos a desfazer as malas, e a por tudo nos respectivos armários. A porta que dividia o quarto ao meio estava aberta, obviamente, para que pudéssemos falar.
- Bem, eu só não queria ficar com o Tom. E antecipei-me a pedir-te ajuda porque pensei que fossem fazer de tudo para eu ficar sozinha com ele, mas afinal ninguém se lembrou. Ainda bem. – respirei fundo.
- Pensei que vocês já se estavam a dar bem.
- Sim, estamos. Como amigos. E não quero que passe disso.
- Mas ele quer.
- Por isso estou a evitar a todo o custo aproximar-me demasiado dele, não sei se o que ele sente por mim é algo sério, ou se quer que seja so mais uma. Ele mudou muito, segundo o que vocês me contavam, não quero sofrer mais.
- Ainda gostas dele – não foi uma pergunta, ele estava a afirmar. Notava-se assim tanto?
- Tanto como à três anos atrás. Nunca por um único momento deixei de gostar menos dele. – o meu rosto mais ou menos alegre, modificou-se transparecendo uma dor profunda.
- Sabes, apesar do que ele fez durante todo esse tempo, sempre achei que sofria com a tua ausência. E agora, desde que chegaste voltou a ser o velho Tom. E a maneira como ele te olha, como te fala. – estávamos já sentados na mesma cama, a cama que ía ser minha.
- Oh Gustav, se ele me amasse teria reagido da mesma forma que eu. Nunca em três anos fui capaz de me aproximar demasiado de um rapaz. Não sei se era sentimento de culpa, não sei. Poderia ter seguido com a minha vida, mas a verdade é que o meu coração já estava mais que preenchido, não deu lugar a mais ninguém.
- Compreendo, mas os rapazes por vezes têm formas diferentes de reagir as coisas.
- Sim, talvez. Mas agora o tempo passou. E a nossa relação também. É seguir em frente.
- Se quiseres posso tentar saber o que sente ele por ti.
- Não, deixa estar por favor. Não vale a pena, prefiro não saber. Tenho que esquecer isto tudo. E desculpa por favor, estar a chatear-te com isto.
- Então, somos amigos ou não? Não era comigo que desabafavas muitas vezes? Não é por passarem 3 anos que vai deixar de ser assim. – sorriu-me, retribui também com um sorriso.
O Gustav tinha o grande dom de me acalmar, parecia que tinha as palavras certas nas alturas certas. Durante anos foi com ele que sempre contei nas alturas mais complicadas. É claro que também tinha os outros três, mas parecia que nenhum tinha sensibilidade suficiente para aturar os meus dramas de rapariga. E a verdade é que tinha sido sempre eu a única rapariga no nosso grupo, tínhamos sido sempre só nós os 5. E ainda bem.
Ja vou no cap 14, vou passar agra para o 15. nada mau para quem estava sem vontade de escrever.
meninas nao morram de seca, melhores capitulos virão.
ah é verdade, vou começar a postar a fic no fotolog. portanto o proximo capitulo ja estara lá.
www.fotolog.com/fic_tokiohotel
beijinhos e obrigadaa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Nao sao seca, eu gosto.
Vou ao Fotolog ler e continuarei, mas nao vou poder comentar :(
Mas quero que saibas que vou continuar a ler... sempre.
Beijinhos
+.+
Hó es tão simpatica.
Vou dar os maximos para vir cá cometar depois de ler no fotolog.
Nao tens que agradecer, so digo as verdades, se gosto... leio, comento e essas coisinhas todas.
MAIS um capitulo maravilhoso.
Depois de apenas ter lido os primeiros capitulos fiquei logo vidrada na FanFic, estou viciada.
Continua assim, espero que exista muita imaginação na tua cabeça... porque nao posso ficar sem ler a Fic.
Please
Beijinhos ^^
não quer nada com o Tom?? Ai nao quer nao. :p
lol
beijinho***
Enviar um comentário